«Portugal não é olhado com o mesmo interesse», avança o presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Faria de Oliveira, que acredita que ainda assim «temos de criar outra vez as condições para atrair o investimento estrangeiro».
O líder do banco público, que falava durante a conferência organizada pela revista «Exame», esta terça-feira, reconhece que as exportações portuguesas estão a ser penalizadas pela recessão que se vive. Neste sentido, «é necessário aumentar a competitividade».
PUB
O presidente da CGD refere mesmo que o «modelo de desenvolvimento da economia tem que ser ajustado» e que a «prioridade que temos de enfrentar agora é a gestão da dívida pública».
Crise obriga a mudanças
«Claro que a crise está a levar e vai continuar a levar a muitas alterações de funcionamento do sistema bancário», diz Faria de Oliveira.
«Já houve muitas alterações desde o início da crise. Os bancos têm vindo a adaptar-se às regras com o objectivo de defender os seus consumidores e accionistas», conclui.
PUB