Já fez LIKE no TVI Notícias?

Medicamentos não sujeitos a receita podem ajudar Estado

Pouparia quase 150 milhões por ano se mercado aumentasse cinco por cento

O Estado português pouparia quase 150 milhões de euros por ano se o mercado dos medicamentos não sujeitos a receita médica aumentasse cinco por cento, de acordo com um estudo europeu divulgado hoje pelo Diário de Notícias.

A Associação Europeia da Indústria de Automedicação tentou estudar o impacto na economia e saúde pública do aumento de medicamentos não sujeitos a receita médica e concluiu que, no caso português, o Estado pouparia por ano 149.659 milhões de euros.

PUB

De acordo com dados da indústria farmacêutica, os medicamentos não sujeitos a receita médica em Portugal representam uma quota de mercado de 8,2 por cento.

Actualmente são medicamentos de venda livre fármacos para as dores de cabeça, febre, constipação ou outras doenças ligeiras.

No entanto, o estudo parte do princípio de que pelo menos cinco por cento das receitas actualmente prescritas pelos médicos estão ligadas a doenças ligeiras.

Se houvesse um aumento de medicamentos não sujeitos a receita médica, o potencial de poupança do conjunto de países da União Europeia seria de 16,4 mil milhões de euros.

Além disso, em Portugal, os médicos seriam libertados de 602 mil horas de consultas por ano, uma média de 18 horas por cada profissional.

Seriam ainda evitadas 3.610 visitas ao médico, tendo em conta que este será o número de consultas motivadas por sintomas ligeiros ou doenças menores.

PUB

Últimas