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ANF: maioria de medicamentos é mais cara em Portugal

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Se lei fosse cumprida, poupava-se 124 milhões de euros, defende João Cordeiro

A Associação Nacional de Farmácias (ANF) diz que o Governo não está a exigir à industria farmacêutica que cumpra com a legislação e que, por causa disso, mais de metade (61 por cento) dos medicamentos estão a ser vendidos a preços mais altos do que nos países de referência (Espanha, França, Itália e Grécia).

«Em cerca de 61% das apresentações o preço em Portugal é mais elevado do que a média dos quatro países de referência. Apesar da legislação ter sido alterada, a indústria farmacêutica não está a cumprir o método dos preços», afirmou o presidente da ANF, João Cordeiro, em conferência de imprensa.

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Mais: diz o mesmo que, se a Lei estivesse a ser cumprida, a poupança seria de 124 milhões de euros.

A associação dá exemplos de medicamentos, como o Permadoze cujo PVP (Preço de Venda ao Público) em Portugal é de 14,95 euros, sendo a média dos países de referência de 2,34 euros. Noutro caso, o Nimed vale 11,87 euros e a média lá fora é de 3,23 euros.

João Cordeiro voltou ainda a referir que o Governo «tem que enfrentar os lobbies e que faça as empresas cumprirem o programa do Governo». Esta é a resposta da ANF para o facto dos gastos com medicamentos do Ministério da Saúde não estarem controlados.

Para o responsável, outra falha é o não cumprimento da obrigação dos médicos prescreverem por substância activa e das farmácias dispensarem o genérico mais barato e que leva a prejuízos anuais de 257 milhões de euros.

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