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EUA: pirataria rende mais do que droga

FBI avalia o negócio em mais de 1000 milhões de dólares

O FBI estima que o negócio do crime informático nos Estados Unidos ultrapassou pela primeira vez o negócio da droga no ano passado, revelou esta terça-feira Tom Noonan, director-geral da Internet Security Systems (ISS), em Lisboa, noticia a Lusa.

Falando num Fórum sobre segurança informática, organizado pela IBM, Tom Noonan revelou que as autoridades norte-americanas avaliam o negócio do crime informático nos Estados Unidos em mais de 1000 milhões de dólares (cerca de 740 milhões de euros).

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Noonan salientou que há todo o tipo de software para combate ao «malware» (programas maliciosos), mas diz que «os tipos maus» evoluem constantemente nos seus processos de ataque, optando frequentemente por contornar as linhas de defesa das empresas e atacar por outro lado.

O director-geral da ISS, empresa do grupo IBM, considerou que a segurança informática na próxima década terá de ser muito diferente do que foi nos últimos 10 anos para conseguir manter a disponibilidade e integridade da informação das empresas, com sistemas de segurança que funcionem de forma integrada.

A opção é monitorizar, analisar e defender os sistemas informáticos das empresas com base numa plataforma de segurança global, precisou.

Indicou que a ISS, empresa adquirida no ano passado pela IBM, dispõe de seis centros globais de operações de segurança que fazem permanentemente a monitorização da rede Internet e investe 450 milhões de euros em investigação.

Gonçalo Andrade, director de serviços tecnológicos da IBM Portugal, salientou que a ISS tem 250 pessoas no mundo dedicadas à investigação na área da segurança informática.

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Em declarações à margem do Fórum, Gonçalo Andrade afirmou que os ataques na Internet afectam tanto grandes como pequenas empresas, salientando que as empresas devem passar a ter em conta os riscos informáticos nos seus planos de negócio.

Recordou que as soluções disponíveis no mercado de anti vírus, firewall ou anti spam são vulneráveis a ataques cada vez mais sofisticados.

Pedro Galvão, director de serviços de segurança da IBM para Espanha, Portugal, Grécia, Israel e Turquia, indicou à Lusa, à margem da reunião, que a IBM tem cerca de meia dezena de grandes clientes em Portugal com plataformas de protecção globais e integradas e algumas dezenas de clientes com soluções mais específicas, vendidas através da rede de parceiros.

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