O aumento dos preços dos alimentos poderá ser um dos desafios mais sérios ao qual terão de responder os responsáveis políticos, afirmaram esta segunda-feira banqueiros centrais reunidos em Basileia, escreve a «Lusa».
«A pressão na alimentação pode ser um dos mais sérios problemas que temos de enfrentar agora», declarou o governador do banco central da Polónia, Slawomir Skrzypek, à margem de um encontro de governadores na sede do Banco de Pagamentos Internacionais.
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A inflação nos preços dos alimentos «será certamente uma das grandes questões» abordadas aqui, declarou Stanley Fischer, governador do banco central de Israel.
Os preços recordes atingidos por produtos alimentares de base como o arroz, o milho ou o trigo têm fomentado a inflação a nível mundial, num contexto de abrandamento do crescimento e de crise do crédito que deixa pouco margem de manobra aos bancos centrais para aumentar as taxas de juro para controlar a inflação.
«Temos de observar e de acompanhar, mas não podemos usar a política monetária para gerir este problema», disse Skrzypek.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a inflação nos países mais desenvolvidos acelere para 2,6% este ano, contra 2,2 em 2007. No resto do mundo, a inflação poderá subir para 7,4%, face aos 6,4%, segundo as estimativas do fundo.
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