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Oliveira e Costa no conselho fiscal da Fundação Luís Figo

Ex-presidente do BPN foi substituído no cargo por António Vieira de Almeida a 1 de Janeiro deste ano

O ex-presidente do Banco Português de Negócios (BPN), José Oliveira e Costa, liderou o conselho fiscal da Fundação Luís Figo (FLF) durante seis anos, tendo sido substituído no cargo por António Vieira de Almeida a 1 de Janeiro deste ano, apurou esta terça-feira a agência Lusa.

As ligações de Luís Figo à Sociedade Lusa de Negócios (SLN) alargam-se assim à Fundação Luís Figo (FLF), isto, para além de o contrato de cedência dos direitos de imagem ao BPN. O banco recentemente nacionalizado é sócio fundador e mecenas da fundação lançada pelo internacional português desde Março de 2003, data da criação da instituição.

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Na descrição dos órgãos sociais que consta na página electrónica da FLF, Oliveira e Costa aparece ainda na qualidade de presidente do conselho fiscal da fundação. Porém, a direcção da FLF informou a agência Lusa que o antigo presidente do BPN «já não faz parte dos órgãos sociais da fundação» e que «a informação que consta na página da FLF na Internet está desactualizada». De acordo com a fundação, está já a ser levada a cabo «uma actualização do site».

Os primeiros órgãos sociais da FLF foram eleitos por cinco anos em Março de 2003, razão pela qual o seu mandato terminou automaticamente em 31 de Dezembro de 2007, já que de acordo com os estatutos da fundação, conta-se sempre como um ano completo o primeiro ano de mandato, seja a eleição em que mês de calendário for.

«O mandato do conselho fiscal do qual fazia parte o Dr. Oliveira e Costa, na sua qualidade de presidente do BPN, terminou em 31 de Dezembro de 2007», informou a direcção da FLF, acrescentando que, contudo, «a eleição de novos membros dos órgãos sociais (conselho de administração e conselho fiscal) ocorreu apenas em Dezembro de 2008, dado que, anteriormente, por impossibilidade de agenda, tinha sido impossível proceder à eleição dos novos membros dos órgãos sociais».

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António Vieira de Almeida foi o eleito para substituir Oliveira e Costa na presidência do conselho fiscal da fundação, tendo sido reconduzidos nos cargos que ocupavam no mesmo órgão José Alberto Pinheiro e Ernesto Ferreira da Silva. O mandato dos novos membros iniciou-se assim a 1 de Janeiro de 2009 e prolongar-se-á até 31 de Dezembro de 2013.

Quanto às razões que levaram à substituição de Oliveira e Costa na presidência do conselho fiscal da FLF, o conselho de administração revelou que «uma fundação deve estar sempre excluída de questões que possam colocar em causa a sua reputação, tendo sido essa a razão que determinou que o anterior presidente do BPN não tivesse sido convidado para integrar o novo conselho fiscal».

No entanto, acrescenta que «nenhum motivo justificava a saída do Dr. Oliveira e Costa. De facto, nada há a apontar» ao trabalho desenvolvido por Oliveira e Costa.

A FLF sublinhou que «o trabalho do conselho fiscal está bastante simplificado pelo facto da fundação ter nomeado, com carácter permanente, uma auditora que faz todo o trabalho de certificação e auditoria às contas da fundação, cabendo ao conselho fiscal validar tais informações».

«Estamos convencidos que, atentos os problemas pessoais que está a viver, e que desejamos que sejam resolvidos a breve trecho, teriam igualmente determinado a recusa de um eventual convite que lhe tivesse sido endereçado», concluiu a direcção da FLF.

De resto, foi anunciado a 16 de Março que a FLF nomeou quatro novos responsáveis para integrarem o seu conselho de administração: Carlos Queiroz, seleccionador nacional de futebol, Alberto da Ponte, presidente da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, Madalena Torres, directora do Banco Espírito Santo (reconduzida no cargo que já desempenhava na FLF), e Pedro Tavares, administrador e consultor de empresas.

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