A economia norte-americana voltou a perder empregos em Abril. Este foi o quarto mês consecutivo de destruição de postos de trabalho. Apesar disso, a taxa de desemprego da maior economia do Mundo baixou uma décima para 5%.
A queda de empregos nos sectores não agrícolas foi de 20.000. Um valor que acaba por não parecer desanimador se tivermos em conta que em Março a descida foi de 81.000 e que, para este mês de Abril, a previsão dos economistas era de 75.000.
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Contas feitas, e segundo os dados do Departamento de Emprego dos EUA, no primeiro trimestre desapareceram 240.000 postos de trabalho. Somados aos 20.000 de Abril, dá um total de 260 mil e uma média de 65.000 por mês.
Os sectores da construção, manufacturas e comércio a retalho foram os que mais destruíram emprego, enquanto que a saúde, os serviços técnicos e profissionais contrataram mais pessoal.
No mesmo mês, os despedimentos anunciados pelas empresas dispararam para 90.015 trabalhadores, mais 27% que no homólogo e mais 68% que em Março deste ano.
No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, os despedimentos alcançaram um total de 290.671, mais 9% que no mesmo período de 2007.
No topo da lista está o sector financeiro, como seria de esperar, depois de muitos dos maiores bancos terem anunciado grandes reduções de pessoal na sequência da crise do subprime, representando 25% do total.
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