A garantia foi dada esta terça-feira pelo administrador financeiro da estatal argelina, que iniciou uma aproximação à eléctrica portuguesa, mas fornece também gás natural à Galp.
Em declarações à agência «Lusa», em Argel, Ali Rezaiguia sublinhou que as «actuais relações com a Galp Energia são apenas de natureza comercial», exigidas pelo contrato de fornecimento de 2,5 mil milhões de metros cúbicos de gás natural por ano e que se mantém em vigor até 2026.
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«Continuaremos a vender no âmbito dos contratos e quando estes chegarem ao fim, veremos», afirmou o responsável argelino, quando questionado sobre se a recente aproximação à EDP, alterará, de alguma forma, a relação que mantêm com a Galp.
«Temos um contrato com esta empresa (Galp), que se mantém. Depois, poderemos pôr à disposição eventualmente, outras quantidades (de gás), caso seja necessário e se os interesses de ambas (Sonatrach e Galp) convergirem», adiantou.
«A nossa estratégia para Portugal é a EDP», frisou o responsável da Sonatrach, que em 1993 iniciou negociações «longas e dificeis» com o Estado português, que acabou por «se comprometer vender à Sonatrach uma participação na Transgás, a comercializadora de gás natural da Galp Energia».
Embora as negociações tenham durado até 2005, ainda antes da reestruturação da Transgás, «factores exógenos e constrangimentos maiores» inviabilizaram a transacção, explicou o administrador argelino.
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