Este comportamento resultou de agravamentos registados em ambos os mercados, mais intenso, no entanto, no mercado externo (menos 7,2 p.p.), diz o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Também em termos homólogos, o emprego e as remunerações diminuíram, respectivamente, 1,3% e 0,3%, enquanto as horas trabalhadas (corrigidas dos dias úteis) aumentaram 0,1%.
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Em todos os Grandes Agrupamentos Industriais observaram-se desacelerações, destacando-se a verificada no de Bens de Investimento (menos 10,8 p.p.), cuja taxa de variação se situou em 8,3%. O agrupamento de Bens Intermédios, que registou a segunda desaceleração mais intensa ( 8,3 p.p.), ainda assim, apresentou o contributo mais influente para a variação positiva do índice total (1,4 p.p.), que resultou de uma taxa de variação de 3,6%.
Também o volume de vendas para o mercado nacional apresentou uma taxa de variação homóloga de 4,4%, o que traduziu uma desaceleração de 5,0 p.p. face ao verificado em Julho.
Já no mercado externo, o volume de negócios apresentou no mesmo mês, uma variação homóloga de menos 1,0%, traduzindo uma desaceleração de 7,2 p.p. face ao verificado no mês anterior.
Horas trabalhadas aumentam 0,1%
O emprego na indústria diminuiu 1,3% em Agosto, face ao período homólogo, valor menos negativo em 0,4 p.p. do que o observado no mês anterior.
As remunerações efectivamente pagas na indústria também diminuíram 0,3%, o que traduziu uma desaceleração de 0,7 p.p. face ao resultado de Julho.
No entanto, as horas trabalhadas corrigidas dos dias úteis aumentaram 0,1% face ao mesmo mês do ano anterior, traduzindo um desagravamento de 0,8 p.p. face ao observado em Julho.
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