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Portugal pede ao Dubai transferência da bebé prematura

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Estado solicitou que criança seja transferida para um hospital público e, mal possa viajar para Portugal, suportará a despesa. Pais, desesperados, fizeram um pedido no Facebook a pedir 50 mil euros para manterem filha no hospital onde nasceu

O Estado português enviou esta segunda-feira, às autoridades do Dubai, o pedido de transferência para um hospital público da filha do casal português que nasceu prematuramente naquele país árabe, informou a Secretaria de Estado das Comunidades. Os pais, desesperados, fizeram um apelo no Facebook a pedir 50 mil euros, a quantia exigida como caução, pelo hospital privado, para continuar a tratar de Margarida, a bebé, que nasceu com 25 semanas e apenas 410 gramas. 

A Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, em conjunto com a embaixada de Portugal no Dubai, está a acompanhar o caso e, depois de, hoje de manhã, ter tido acesso ao relatório médico sobre o estado clínico da criança, pediu a sua transferência para um hospital público do Dubai. No entanto, o secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, disse à Lusa que ainda não obteve uma resposta do Ministério da Saúde do Dubai.

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O governante defende que a melhor solução seria trazer a menina para Portugal, mal o seu estado clínico o permita. «É a solução que eu prefiro, não escondo isso». Reconhece, porém, que clinicamente,« ainda não é aconselhável» que a criança saia do hospital onde se encontra.

«Mas é uma hipótese que se mantém de pé e que eu não escondo que, para mim, seria a solução mais adequada, a partir do momento em que a criancinha tenha condições para fazer a viagem», sublinhou, garantindo que os serviços de saúde portugueses estão preparados para tratar a menina e que o Estado assegurará o necessário transporte da família.

Essa seria a solução ideal, até porque os custos de um hospital público no Dubai «também são elevado, realçou. Kosé Cesário esclareceu que são cobrados dois mil euros por dia na unidade privada, um valor que será reduzido apenas para pouco menos de metade no hospital público. «Continuamos a falar de uma solução cara. Estamos a ver se há alguma forma de os custos não serem tão elevados». «Estão a ser feitas diligências» nesse sentido, quer no Dubai, junto do Ministério da Saúde, quer em Portugal, junto da embaixada do país árabe em Lisboa.

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