De acordo com Diamantino Lopes, da Federação dos Sindicatos de Transportes Rodoviários e Urbanos (FESTRU), a greve de hoje, que se realiza entre as 06h30 e as 11h30, está a ter uma adesão que «ronda os 100 por cento».
«Os trabalhadores da manutenção da via, das estações e dos comboios não compareceram ou pararam às 06h30», adiantou a mesma fonte, cita a agência «Lusa».
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A greve, convocada pela FESTRU e outras organizações sindicais, repete-se quinta-feira, também entre as 06h30 e as 11h30.
Fonte da FESTRU tinha justificado anteriormente a greve por o Metropolitano «não ter apresentado qualquer proposta concreta» apesar de alegadamente já ter afirmado à comunicação social a disponibilidade para «negociar a prorrogação da vigência do Acordo de Empresa» até ao fim de 2010.
Diamantino Lopes frisou que na última reunião com a empresa, esta apresentou uma revisão do Acordo em que 95% das cláusulas foram alteradas.
Uma das excepções, sublinhou, foi a da vigência do próprio Acordo de Empresa, assunto que tem suscitado as greves e que os trabalhadores querem ver alterado.
Os trabalhadores querem o prolongamento do Acordo por recearem que o seu fim altere as condições de trabalho e direitos sociais conquistados nas últimas décadas.
Diamantino Lopes adiantou ainda que está marcada nova greve com a administração para o próximo dia 17, contudo frisou que a paralisação de hoje está marcada desde Novembro, ainda antes de ter sido acordada nova reunião com a Empresa.
Por seu lado, o Metropolitano de Lisboa defende a revisão do acordo par a «eliminar disposições contrárias à lei» e avaliar as regalias sociais que «têm vigorado de forma displicente» e sem que seja ponderado o seu «custo económico».
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