Isto comparativamente a igual período de 2006, embora o seu peso absoluto, no panorama turístico do país, ainda seja escasso.
Em declarações à agência «Lusa», o director-executivo da «Turismo do Alentejo», a agência regional de promoção turística, explicou hoje que a região continua a recuperar a procura que tinha caído em 2005.
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«Tivemos uma diminuição da procura em 2005 e, no ano passado, iniciámos o processo de recuperação. Este ano, estamos a registar um aumento da nossa quota de dormidas na hotelaria sempre acima da médica nacional», disse.
Contudo, António Lacerda explicou que esta subida percentual deve ser encarada com «cautelas», devido ao peso absoluto da região no contexto nacional.
«Temos um peso absoluto escasso, pelo que qualquer variação percentual tem impactos muito superiores do que se estivéssemos a analisar outros destinos nacionais maiores, como Lisboa», reconheceu.
De qualquer forma, António Lacerda congratulou-se pelas melhorias verificadas na procura turística do Alentejo, que o Instituto Nacional de Estatística (INE) justifica com «duas razões».
«Por um lado, a conjuntura internacional que favorece a actividade do turismo no seu todo, e, por outro, o facto das campanhas de promoção turística do Alentejo estarem a ser coordenadas», disse.
Segundo o director-executivo da agência regional de promoção turística, a região está a beneficiar por essas acções «promoverem uma marca única, o Alentejo».
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«Não há múltiplos alentejos, mas apenas um, devidamente coordenado. Desta forma, não há desperdício da mensagem e a região é encarada como um todo», afiançou.
Com base em dados do INE, a «Turismo do Alentejo» divulgou também hoje que, em Julho, tal como nos anteriores seis meses do ano, o número de dormidas na hotelaria da região registou um aumento de 13,8%, face ao mesmo mês de 2006.
Nesse crescimento mensal, assegurou a agência, merece especial destaque o mercado nacional, que aumentou 14,3%, assim como o mercado espanhol, com mais 17,7% de dormidas de turistas.
«O Alentejo surge, em Julho, como o destino escolhido por quase um por cento dos turistas estrangeiros que se deslocaram a Portugal e 5,8% dos turistas nacionais», acrescentou.
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