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ACP sugere à CML substituição de radares por temporizadores

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A substituição de alguns radares por temporizadores e a colocação de caixas para iludir o local onde está o dispositivo são algumas propostas de um estudo do Automóvel Clube de Portugal (ACP) entregue à Câmara de Lisboa.

Desde a instalação dos 21 radares de controlo de velocidade na cidade, o ACP tem criticado a medida, nomeadamente por falta de estudos, tendo por isso desenvolvido este trabalho, que entregou na terça-feira à autarquia da capital, diz a «Lusa».

«Temos várias propostas que alguns radares sejam retirados e substituídos por temporizadores (semáforos que passam a vermelho quando é excedida a velocidade máxima permitida), nomeadamente na Avenida Brasília e na Avenida da Índia», disse esta quinta-feira o presidente do ACP, Carlos Barbosa.

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Exemplo dos bons resultados alcançados com o sistema dos temporizadores é a Avenida 24 de Julhol onde «nunca mais houve acidentes ou atropelamentos», disse.

O objectivo é uma maior «mobilidade» e uma «margem segura» naquelas vias, adiantou o responsável, sublinhando que o estudo foi baseado «nos acidentes que houve em Lisboa versus locais dos radares e versus mobilidade».

O estudo sugere também a colocação de várias caixas para que não se perceba onde estão localizados os radares e assim os condutores são levados a manter a mesma velocidade nas vias, disse Carlos Barbosa, dando como exemplo a Segunda Circular.

A Segunda Circular deve ter mais radares à velocidade de 80 quilómetros/hora, porque isso vai manter os automobilistas todos à mesma velocidade e permitir uma maior fluidez de trânsito e menos engarrafamentos, defendeu.

«A Avenida da Índia faz filas permanentemente até Alcântara devido ao radar colocado em frente ao Centro Cultural de Belém, enquanto a Avenida Brasília faz permanentemente filas até ao Estádio Nacional por causa do sinal em frente às antigas cancelas de Belém», justificou.

Sobre a colocação dos radares nos túneis, Carlos Barbosa considera que o do Campo Pequeno «não faz sentido» e que o do Túnel do Marquês está mal localizado.

«Há um determinado número de radares que não fazem sentido», frisou.

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