Este parece ser o primeiro dia de recuperação da bolsa, depois do mini-crash vivido nos últimos dias, perante os temores de uma recessão nos Estados Unidos.
A Bolsa em Lisboa abriu a ganhar mais de 3% e por esta altura avança 2,78 por cento para os 10.982,00 pontos, com todos os vinte títulos da praça a negociarem em alta. Na Europa, o sentimento é também optimista com as bolsas a subirem entre os 2,5% e os 4,5%.
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Além disso, as acções asiáticas fecharam em alta pelo segundo dia consecutivo, a reagirem à notícia de que a economia da China cresceu mais de 11% no quarto trimestre deste ano.
Por cá, a liderar os ganhos está a Soares da Costa que dispara 8,89% para os 1,47 euros, seguida pela REN que valoriza 4,76% para os 3,30 euros.
Entre os pesos pesados, a EDP avança 4,02% para os 3,88 euros, com quase 3 milhões de acções negociadas. Já o BCP trepa 2,39% a valer 2,14 euros, enquanto a Portugal Telecom avança 2,04% para os 8,49 euros.
BES trepa 2% com compra de 5% do dinamarquês Saxo Bank
Destaque ainda para as restantes acções da banca. O BPI soma 2,59% para os 3,96 euros, no dia em que apresenta os seus resultados anuais de 2007. Já o BES trepa 2,10% para os 12,15 euros, depois de ter anunciado esta madrugada que comprou 5% do dinamarquês Saxo Bank, por 63 milhões de euros.
Nota para a Galp Energia que progride 2,74% para os 15,02 euros. A petrolífera está em conversações com a companhia nacional de petróleo do Irão (NIOC) para a exploração conjunta de petróleo e gás naquele país, o que está a animar os investidores.
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Dos restantes títulos do PSI20, a Brisa valoriza 3,08% para os 9,70 euros e a Jerónimo Martins avança 4,57% para os 5,03 euros.
A PT Multimédia sobe 0,92% para os 8,78 euros e com ganhos mais tímidos está a Semapa que ganha 0,38% para os 7,85 euros.
Nos Estados Unidos, os mercados encerraram com tendência mista. O índice Nasdaq caiu uns ligeiros 0,34% mas o Dow Jones conseguiu subir 2,5%, graças à especulação de que o corte nas taxas de juro e o plano para dar liquidez às seguradoras vão reparar a confiança no sistema financeiro norte-americano.
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