Ao que o «Diário Económico» apurou, este projecto tem vindo a ser estudado já há algum tempo e não arrancará antes de 2008. Mas uma coisa é certa. O sucesso ou insucesso da OPA em nada chocará com a criação de uma instituição financeira, cujo modelo está ainda em definição.
Joe Berardo lançou essa questão, na sequência de conversas prévias mantidas com os responsáveis da SAD benfiquista. O empresário não só gostou da ideia como se prontifica a investir, seja qual for a posição com que fique na Sociedade Anónima Desportiva.
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A criação do banco surge na sequência da Benfica Seguros e da Benfica Viagens, projectos em expansão que estão sob a alçada do clube, que detém a marca Benfica, e não da SAD.
A criação desta instituição conta com dois activos importantes: a grande base de adeptos do clube, por um lado, e a rede de Casas do Benfica, que pode constituir uma boa base de pontos de venda de produtos financeiros.
«É uma marca muito forte e com muitos adeptos, que têm uma ligação muito forte com o clube», afirmou John dos Santos, que acompanha o sector bancário na corretora Lisbon Brokers. «Creio que poderá ser interessante para uma instituição financeira associar-se a essa iniciativa, pelo potencial de clientes que tem, e o Benfica também precisará de contar com o «know-how» de um banco já estabelecido», defende a mesma fonte.
É neste ponto que tudo está por definir. Nenhuma hipótese está posta de parte: a criação de um banco de raiz em parceria com um banco já existente; uma sociedade financeira com um âmbito mais limitado; um acordo exclusivo com um banco para a distribuição de produtos ou a convivência de produtos de bancos diferentes na rede do Benfica.
O clube dispõe actualmente de mais de 200 Casas do Benfica e de mais de 30 filiais. A maior parte está em Portugal mas muitas estruturas são no estrangeiro, em zonas habitadas por emigrantes portugueses, o que garante também alguma atractividade, em termos de negócio.
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