Ou seja, a factura energética total manter-se-á em redor dos seis mil milhões de euros em 2008, o maior valor de sempre, apesar do consumo «per capita» registar, desde há alguns anos, uma tendência ligeira de abrandamento, cita o «Diário Económico». Os especialistas admitem que a principal resposta passa por ganhar mais eficiência.
A conta que Portugal paga pela energia que consome, a maioria importada, representará este ano mais de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB), e a tendência é para que continue a aumentar, suportada pela forte dependência do país face aos combustíveis fósseis, depois de ter atingido um recorde de quase 4% do PIB em 2006.
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O aumento dos gastos com petróleo é um reflexo do efeito combinado do choque petrolífero, da elevada ineficiência no uso da energia e do crescimento débil da economia, concordam os peritos.
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