Por cada semana que passa sem que a Autoridade da Concorrência aprove a fusão entre a TAP e a Portugália, as transportadoras perdem qualquer coisa como um milhão de euros, cita o «Diário Económico».
O INAC, regulador do sector da aviação, já disse que não se opõe à operação de concentração. O parecer é obrigatório, mas não vinculativo.
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Ao todo, as duas empresas terão perdido até agora cerca de 19 milhões de euros desde o início da operação. Uma situação que tenderá a agravar-se depois de Abel Mateus, presidente da Autoridade da Concorrência (AdC), ter confirmado que vai avançar para investigação aprofundada, depois da análise desenvolvida na fase inicial não ter respondido a dúvidas relacionadas com as ligações de Lisboa ao Porto, entre outras.
O cálculo dos prejuízos é feito por fonte próxima do processo que se reporta às perdas operacionais da Portugália, que continua sem usufruir da força comercial da TAP.
Por outro lado, a companhia de bandeira não pode ainda colocar os aviões de médio porte da PGA a alimentar as suas rotas de longo curso.
«As sinergias estão calculadas, não podemos ainda divulgar porque são estudos nossos mas obviamente pagam o investimento. Mas o grande ganho é trazer os passageiros de vários destinos para cá e alimentar voos», explicou Fernando Pinto em entrevista recente.
Fernando Pinto lamentava ainda que a actualmente a «Portugália traz apenas passageiros de ponto a ponto e não tem passageiros adicionais».
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