O grupo está «a trabalhar activamente na identificação desses cordões umbilicais (que ligam PT e PT Multimédia), para que no momento próprio eles sejam cortados», afirmou Henrique Granadeiro.
Sobre as relações entre a PT Multimédia (PTM) e as empresas do grupo PT que lhe prestam serviços, o presidente do grupo de telecomunicações esclareceu que estas serão reequacionadas após o «spin-off».
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Nos contratos entre a PT e a PTM existe uma cláusula de mudança de controlo e, «portanto, todos (os contratos) caducarão ou poderão caducar por efeito da mudança de controlo quando a PT realizar o spin-off», afirmou Granadeiro.
O gestor também garantiu que a identidade da nova empresa já está equacionada.
«Seguramente, para a nova situação haverá uma nova identidade», sustentou o presidente do grupo PT.
Ainda sobre o spin-off, Granadeiro salientou que as acções próprias da PT «não vão receber dividendos», no processo de separação da PTM, ou seja, não terão direito a acções da dona da TV Cabo (16 títulos da PTM por cada 100 títulos da PT).
«Isso significa que a percentagem que os outros accionistas (da PT) vão receber da PTM será majorada por causa das acções próprias que a PT não vai receber», afirmou.
O presidente da PT esteve em Brasília, onde se encontrou com o ministro das Comunicações, Hélio Costa, e o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o regulador brasileiro do sector, Plínio Aguiar.
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