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Jardim Gonçalves abandona hoje de vez BCP

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Carreira de mais de 20 anos do banqueiro fica manchada pela guerra de poder vivida nos últimos meses no BCP

O fundador do maior banco privado português vai sair definitivamente esta segunda-feira do BCP. Para trás, ficam muitos meses de turbulência, polémica e instabilidade, que acabaram por abalar o próprio sistema financeiro nacional.

Os últimos meses do seu mandato ficam marcados por vários meses de conflitos públicos, uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) fracassada, pela realização de três assembleias-gerais de accionistas, pela demissão do seu delfim Paulo Teixeira Pinto, acabando por demitir-se do cargo, depois de ver o seu nome envolvido em acusações de favorecimento a amigos e familiares.

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Jardim Gonçalves renunciou, no passado dia 4 de Dezembro, a todos os cargos no banco e os últimos meses do ano acabaram por manchar a carreira de banqueiro que durou mais de 20 anos.

Jorge Jardim Gonçalves, neste momento com 71 anos, fundou o Banco Comercial Português (BCP) há 21 anos (1985) com o objectivo de criar um banco de capitais privados, entrando em bolsa um ano depois.

A expansão do banco surge com a criação da Nova Rede, captando mais clientes. Mais tarde, em 1994, com a reprivatização de várias instituições, adquiriu o Banco Pinto & Sotto Mayor (BPSM), o Banco Mello e a Império.

Em 2005, Paulo Teixeira Pinto sucede a Jardim Gonçalves e aposta na unificação das marcas Millennium. A perda do banco na Roménia e o fracasso da Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre o BPI foram derrotas que ficaram associadas a Teixeira Pinto e, depois de uma guerra aberta com o fundador do banco, acabou por abandonar o BCP no passado dia 31 de Agosto.

As recentes acusações da Comissão Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) em relação à criação de «off-shores» para financiar aquisições próprias vieram manchar ainda mais estes últimos tempos de Jardim Gonçalves à frente do BCP.

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