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Negociadores libertam reféns

Assaltante, um português de 34 anos, foi detido. Funcionário bancário esteve três horas nas mãos do homem armado, dentro do Santander, em Almada. Armas que utilizou eram «de plástico»

O assaltante que esta tarde manteve quatro reféns durante um assalto a uma dependência do banco Santander, em Almada, utilizou duas armas de plástico para o sequestro, revelou o comando distrital da PSP de Setúbal. Escreve a agência Lusa.

O comandante distrital da PSP de Setúbal, intendente Matias David, adiantou que o assaltante, de 34 anos, deverá ser ouvido pelo Tribunal de Almada no prazo legal de 48 horas, mas excluiu que isso aconteça ainda hoje.

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Em conferência de imprensa ao final da tarde na divisão de da PSP no Pragal, Matias David afirmou que, às 15:05, a central da polícia de Almada recebeu uma chamada de uma senhora informando que estava a ocorrer um assalto no banco Santander, na rua Luís de Queirós.

Três minutos depois, o assaltante, que estava encapuzado, saiu do banco com uma mochila com dinheiro, cuja quantia a PSP não revelou, mas, ao avistar a polícia, voltou a entrar.

Foi nessa altura que o homem, de 34 anos e residente no concelho de Almada, fez reféns os quatro funcionários do banco, entre os quais o gerente.

A informação policial contradiz dados avançados anteriormente pelo banco segundo os quais apenas três funcionários tinham sido feitos reféns.

A polícia isolou o local e encetou negociações com o suspeito, via telemóvel, operação que contou com a participação da Polícia Judiciária (PJ).

Três dos funcionários foram saindo das instalações ao longo da tarde, mantendo-se no interior o gerente, até ao final do assalto.

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O sequestro terminou cerca das 18:45, quando dois negociadores, um da PSP e outro da PJ, entraram no banco, dominaram o suspeito e procederam à sua detenção.

O intendente Matias David revelou que o suspeito foi assumindo «algum nervosismo» durante as negociações e exigiu ser tapado com um casaco para sair das instalações do banco, já que tinha retirado entretanto o capuz.

Foi na altura da saída, quando o assaltante atirou as armas para o chão, que os elementos policiais presentes no local constataram que estas eram, afinal, de plástico.

Questionado por que razão só ao fim de três horas e meia foi resolvido o incidente, o comandante disse que «não é assim tão fácil lidar com este tipo de situações, dado que está em causa a integridade física de pessoas».

A polícia apreendeu também a mochila do assaltante, mas não revelou a quantia que se encontrava no interior.

O detido foi inicialmente levado para a divisão da PSP de Almada, mas posteriormente, foi transferido para as instalações da Direcção Central do Combate ao Banditismo da PJ de Lisboa.

A acompanhar a operação estiveram no local elementos do Grupo de Operações Especiais (GOE) de prevenção, mas não houve necessidade de recorrer à sua intervenção.

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