A TAP garantiu que está a proteger os passageiros que estão a ser afectados pela greve dos pilotos, mas estes queixam-se da falta de informação e organização da companhia aérea de aviação.
«A TAP procurou organizar-se para proteger os passageiros. Podemos dizer que não se verificou aquilo que o sindicato pretendia, que era instaurar o caos nos aeroportos», disse o porta-voz da TAP, António Monteiro, escreve a Lusa.
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Autoridade do Trabalho atenta à greve
A greve de dois dias dos pilotos da TAP, iniciada à meia-noite, foi convocada pelo Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) devido ao «impasse» no processo de revisão do Acordo de Empresa e ao «descontentamento» com a gestão do presidente-executivo da transportadora, Fernando Pinto.
Ao todo, a paralisação dos pilotos deverá custar 10 milhões de euros à companhia aérea.
Até agora, diz a companhia aérea, dos 12 mil passageiros que a TAP tinha previsto transportar até às 12h desta quinta-feira, o primeiro dia de greve dos pilotos, 10 mil partiram no horário normal.
Já o Sindicato de Pilotos da Aviação Civil (SPAC) avança que a greve registou uma « adesão superior a 95 por cento», com «apenas duas tripulações ao serviço» além dos «serviços mínimos» obrigatórios.
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