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«Évora podia ser capital europeia da cultura»

Mas ministra da Cultura considerou que Guimarães tinha as «condições ideais»

A ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, reconheceu que Évora tinha potencialidades para ser Capital Europeia da Cultura em 2012, mas justificou a opção pela candidatura de Guimarães porque esta tinha as «condições ideais», noticia a agência Lusa.

Numa declaração à agência Lusa sobre os 20 anos da classificação de Évora como Património da Humanidade, Isabel Pires de Lima congratulou-se com as comemorações, considerando Évora «uma das jóias patrimoniais portuguesas».

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«Claro que Évora é, evidentemente, uma cidade com potencialidades para poder ser uma Capital Europeia da Cultura. Entendemos, porém, que, neste momento, Guimarães reunia as condições ideais», afirmou a ministra.

O governo português escolheu a cidade de Guimarães como candidata nacional à «Capital Europeia da Cultura» em 2012.

Quanto ao reconhecimento do centro histórico de Évora pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), Isabel Pires de Lima advertiu que o desafio da cidade alentejana passa por «manter a classificação», tal como outras localidades com idêntica distinção.

«Esta classificação não é um dado adquirido», assinalou a ministra, dando o exemplo de Dresden, na Alemanha, que «corre o risco de deixar de ser Património da Humanidade».

O desafio, sustentou, «é manter a classificação, explorando as potencialidades que uma distinção desta natureza oferece à cidade que a conquista».

Nesse sentido, apontou as potencialidades apresentadas por Évora na área do património, que «pode explorar em termos de rotas turísticas integradas com o resto do Alentejo».

Évora foi classificada pela UNESCO a 25 de Novembro de 1986, data que é celebrada sábado com uma sessão solene no salão nobre dos Paços do Concelho.

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