As empresas de distribuição, que defendem a liberalização total dos horários do comércio, abertura aos domingos e feriados, encaram com satisfação o debate de sexta-feira no Parlamento em torno desta questão, pelo qual se bateram.
Fonte da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) disse esta quinta-feira à agência «Lusa» que foram já entregues na Assembleia da República perto de 250 mil assinaturas recolhidas junto de cidadãos, sustentando a posição dos distribuidores.
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«A APED vê com bons olhos o debate na Assembleia da República, uma vez que tudo fez, através de uma campanha, nesse sentido», referiu a fonte.
Em debate vão estar três projectos de lei, do PSD, do PCP e BE, defendendo posições contrárias sobre o mesmo tema.
O PSD propõe que a definição dos horários do comércio passe a ser uma competência municipal, medida defendida pela Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) há já algum tempo.
Já para o PCP, a abertura total ao domingo irá prejudicar ainda mais o já debilitado comércio tradicional.
Para o Bloco de Esquerda, as grandes superfícies comerciais devem mesmo encerrar aos domingos e feriados.
Hipermercados aos domingos e feriados discutidos esta sexta na AR
No passado dia 22, o Movimento Cívico pelo Encerramento do Comércio ao Domingo anunciou, no Porto, o lançamento de uma nova campanha nacional de recolha de assinaturas e o envio de pedidos de audiência ao Presidente da República, Cavaco Silva, Governo e partidos.
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