Esta vai concentrar as queixas dos contribuintes que digam respeito a matérias não tributárias (mau atendimento, atrasos na resposta a reclamações, falta de identificação dos funcionários, entre outras matérias), refere o «Correio da Manhã».
O exercício ocorreu nos dias 29 e 30 de Setembro, depois de o ministro das Finanças ter dado posse ao novo director-geral dos Impostos, Azevedo Pereira.
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A Direcção-Geral de Informática Tributária e Aduaneira (DGITA) trabalhou com um universo de seis milhões de contribuintes (o total de inscritos no serviço de declarações electrónicas da Direcção-Geral dos Impostos), simulando vários pedidos e queixas.
Os serviços da DGITA conseguiram dar uma resposta positiva à grande maioria das reclamações simuladas: o teste revelou uma eficácia de 64 por cento dos serviços. As principais falhas ocorreram ao nível da migração de algumas bases de dados: campos trocados que resultaram em incompatibilidades de linguagens informáticas, que não permitiram o correcto encaminhamento das informações.
O software que vai operacionalizar a Central de Reclamações será desenvolvido por empresas externas (nomeadamente pela Accentura, que colabora há mais de quatro anos com a DGCI), mas o exercício ocorrido na semana passada foi baseado numa aplicação informática desenvolvida pela própria DGITA.
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