Mais de 20 jornais egípcios, independentes ou conotados como da oposição, não saíram para as bancas este domingo, numa forma de protesto contra actos que consideram ferir a liberdade de imprensa, refere a Lusa.
Os editores desses jornais e líderes de partidos da oposição apelaram à greve depois de, no mês passado, um tribunal egípcio ter condenado a penas de prisão de um ano os editores de quatro desses jornais.
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As acusações pelas quais foram condenados foram de difamação do presidente egípcio, Hosni Mubarak, depois dos respectivos jornais terem publicado críticas a membros do seu Governo.
Um deles é também acusado, num outro processo, de ter espalhado rumores de que o estado de saúde de Mubarak, de 79 anos, inspirava cuidados.
Os jornais conotados com o Governo criticam a decisão dos seus concorrentes de suspenderem as edições precisamente hoje.
É que este domingo é também feriado no Egipto, por se comemorar a vitória da guerra de 1973 com Israel.
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