Prevenir incêndios florestais através da limpeza das matas em vez de comprar aviões e gastar fortunas é a principal conclusão preliminar do estudo «INCENDI» realizado no Algarve sobre risco de incêndio, disse o presidente da Grande Área Metropolitana do Algarve, citado pela Lusa.
«Prevenção, prevenção, prevenção é a tecla principal deste estudo. Não vale a pena estar a pensar em máquinas complexas, com melhor tecnologia, camiões, aviões e tanta coisa que custa uma fortuna», observou hoje à Lusa Macário Correia, presidente da Grande Área Metropolitana do Algarve (AMAL).
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A conclusão preliminar que se tira do «INCENDI» é que se tem de apostar na limpeza das matas, criar aceiros e ter pontos de água, explicou o presidente da AMAL, a entidade responsável pelo projecto no Algarve.
Segundo Macário Correia, a troca de experiências entre os 10 parceiros envolvidos no estudo indicam formas diferentes de actuar contra incêndios florestais.
Se há países que apostam nas técnicas de fogos controlados, há outros países com técnicas terrestres de limpeza de mato, em vez de simplesmente se despejar água para cima das chamas, outros ainda que utilizam pontualmente animais, como a cabra, para ajudar a limpar mato.
As regiões parceiras neste projecto são, além da região do Algarve, a Côte d¿Azur (França), Languedoc-Roussillon (França), Andaluzia (Espanha), Toscânia (Itália), Córsega (França), ilhas Baleares (Espanha), Algarve, Sardenha (Itália), região do Norte Egeu e a região de Tanger-Tétouan (Marrocos).
O «INCENDI» foi criado em Junho de 2005, no âmbito do INTERREG III, e conta com cerca de sete milhões de euros de fundos europeus até Junho de 2008 para definir o melhor plano de actuação contra riscos naturais, principalmente o risco de incêndios florestais.
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