A ausência de esgotos atinge 34,5 milhões de pessoas em áreas urbanas do Brasil, revelou um estudo este sábado divulgado num seminário sobre as experiências brasileira e indiana em políticas sociais e saneamento básico, escreve a Lusa.
De acordo com o estudo do Instituto de Pesquisa Económica Aplicada (Ipea), quase 27 por cento dos moradores das cidades brasileiras ainda não têm esgotos, embora tenha havido um aumento de 3,2 pontos percentuais, de 2001 a 2006, no acesso ao serviço de saneamento no Brasil.
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Já o serviço de água canalizada é eficiente para 91 por cento dos moradores de áreas urbanas e a recolha de lixo beneficia 97,1 por cento da população das cidades.
A expectativa do governo é alcançar em quatro anos a meta estipulada pela Organização das Nações Unidas (ONU), de reduzir à metade a proporção da população sem acesso permanente a água potável e esgoto sanitário até 2015.
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Na Índia, as estatítiscas mostram que mais de 62 milhões de pessoas moram em bairros degradados, segundo o vice-ministro indiano de Habitação e Alívio da Pobreza Urbana da Índia, Harjit Anand.
De 1991 a 2001, o número de pessoas a viver naqueles bairros na Índia aumentou de 42 milhões para 62 milhões.
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Nos últimos anos, a Índia está a passar por fortes movimentos migratórios, principalmente das áreas rurais para as urbanas.
De acordo com Anand, as políticas sociais de seu país buscam fornecer habitação para todos, promover a inclusão social e melhorar a situação das minorias, dos pobres urbanos e das mulheres.
«Queremos que as mulheres participem mais da força de trabalho», destacou o ministro indiano, lembrando que a população trabalhadora feminina na Índia cresceu de 14,3 por cento em 1991 para 16 por cento em 2001.
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