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Fábrica da Secla com 250 trabalhadores fecha no fim do mês

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Motivo prende-se com falta de encomendas

O Sindicato dos Cerâmicos informou que a fábrica Secla, das Caldas da Rainha, que já foi uma das maiores produtoras de louça decorativa, comunicou aos 250 trabalhadores que vai encerrar no final do mês por falta de encomendas.

«A empresa não tem encomendas suficientes para manter em laboração os 250 trabalhadores», disse à agência «Lusa» Jorge Cascão, coordenador do Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, Cimento, Construções e Similares.

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Jorge Cascão adiantou que a empresa «não tem salários em atraso, mas só tem disponibilidade para pagar até 50 por cento das indemnizações a que os trabalhadores têm direito».

A fábrica, que segundo o sindicato chegou a ter três unidades e a empregar mil pessoas, possui actualmente apenas uma unidade fabril na zona industrial das Caldas da Rainha.

«A maioria dos trabalhadores tem entre 40 e 50 anos e irão para o fundo de desemprego», disse o sindicalista, que esteve reunido quarta-feira com a administração da Secla, Sociedade de Exportação e Cerâmica, SA.

A agência «Lusa» tentou contactar a administração da fábrica mas, até ao momento, os responsáveis não estiveram disponíveis para prestar esclarecimentos.

No site da Secla pode ainda ler-se que a empresa foi fundada em 1947 e que é um dos maiores produtores mundiais de louça utilitária e decorativa em faiança.

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