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Situação financeira dos portugueses causa pessimismo histórico

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Os consumidores portugueses estão cada vez menos confiantes. De acordo com dados da Síntese Económica de Conjuntura, do Instituto Nacional de Estatística (INE), o indicador de confiança dos consumidores diminuiu em Maio face ao mês anterior.

Todos os componentes do indicador contribuíram para a deterioração do mesmo, mas o INE destaca as expectativas sobre a evolução económica do país e financeira das famílias nos próximos doze meses, que retomaram as respectivas tendências descendentes anteriores. Refira-se que a segunda destas variáveis registou em Maio o mínimo histórico da série.

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Indicador de clima económico desce em Maio

O indicador de clima económico diminuiu ligeiramente em Maio, depois de ter registado uma ténue recuperação nos dois meses anteriores. No mês de referência, o comportamento observado nos sectores foi heterogéneo, registando-se uma deterioração nos indicadores de confiança da Indústria Transformadora e do Comércio e uma recuperação nos da Construção e Obras Públicas e dos Serviços.

Indústria Transformadora com indicador desfavorável

Na Indústria Transformadora, o indicador de confiança diminuiu nos três últimos meses, mas com especial intensidade em Maio principalmente devido à forte redução do SRE das apreciações sobre a procura global.

No Comércio, o indicador de confiança agravou-se ligeiramente nos dois últimos meses, comportamento que já era observado no Comércio a Retalho e que em Maio se estendeu também ao Comércio por Grosso.

Sector dos Serviços recupera

Pelo contrário, na Construção e Obras Públicas, o indicador de confiança recuperou nos cinco primeiros meses do ano, embora com menor intensidade em Maio do que nos três meses anteriores, atingindo o valor mais elevado desde Setembro de 2002. Em Maio, a recuperação observada neste indicador deveu-se apenas à componente de carteira de encomendas, particularmente intensa no segmento das Obras Públicas.

Nos Serviços, o indicador de confiança recuperou pelo terceiro mês consecutivo, o que, em Abril e Maio, resultou do contributo positivo das opiniões sobre a evolução da actividade da empresa e das perspectivas de procura.

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