Os Estados Unidos e a Rússia chegaram a acordo para um cessar-fogo na Síria a partir da próxima segunda-feira.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, acordaram, este sábado, em suspender todas as operações de combate, após uma maratona negocial em Genebra.
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Kerry e Lavrov decidiram que após um período de sete dias de tréguas efetivas, EUA e Rússia vão realizar ataques coordenados contra posições do Estado Islâmico e dos rebeldes do grupo Al-Nusra.
Na conferência de imprensa, Kerry disse que os EUA acreditam que a Rússia tem capacidade para pressionar o presidente Sírio, Bashar al-Assad, para a acabar com o conflito e sentar-se à mesa das negociações.
Hoje, eu e o Sergei Lavrov, em nome dos nossos presidentes e países pedimos a todos os participantes [do conflito] que apoiem o plano alcançado pelos EUA e pela Rússia para acabar com esta guerra rapidamente e através de um processo político”, afirmou Kerry, segundo a Reuters.
Por sua vez, o ministro russo afirmou que apesar da desconfiança contínua entre os dois países, os dois chefes da diplomacia conseguiram elaborador cinco documentos que vão permitir lutar contra o terrorismo, melhorando uma trégua falhada.
Tudo isto cria condições para retomar o processo político, que está parado há muito tempo”, disse Lavrov.
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O Governo de Damasco aprovou o acordo realizado entre os Estados Unidos e a Rússia, divulgou a agência oficial Sana citando “fontes informadas”.
Turquia felicita acordo entre norte-americanos e russosO Governo sírio aprovou o acordo russo-norte-americano […] do qual um dos objetivos é alcançar uma solução política para a crise na Síria”, indicou a agência, precisando que “haverá uma cessação das hostilidades na cidade de Alepo por razões humanitárias”.
A Turquia, envolvida militarmente no norte da Síria, congratulou-se com o acordo concluído entre Estados Unidos e Rússia, anunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros turco.
O país acolhe “com satisfação” o acordo sobre “uma trégua na Síria”, que permitirá “encaminhar mais facilmente uma ajuda humanitária”, afirmou em comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
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