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Sete teorias que podem explicar o desastre da Germanwings

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Aterragem e descolagem são os momentos mais perigosos, mas acidente com A320 aconteceu durante a fase cruzeiro do voo

A investigação ao acidente com o A320 da Germanwings, nos Alpes franceses na manhã desta terça-feira, ainda está numa fase inicial. A maior dúvida reside o facto de o acidente ter acontecido na fase cruzeiro do voo, na qual acontecem menos de um em cada dez desastres aéreos. É que os momentos mais perigosos nos voos são mesmo a descolagem e a aterragem.

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Apesar da fase inicial das investigações, têm sido aventadas algumas teorias pelos órgãos de informação internacionais, que podem ajudar a perceber melhor o que aconteceu. 

1. Despressurização da cabine

Não seria o primeiro caso. Em 2005,  um Boeing 737 de uma companhia grega voou em linha reta até se despenhar. Transportava 121 pessoas. O oxigénio da cabine estava em modo manual e os pilotos esqueceram-se de o ligar, por não ser habitual ter de o acionar manualmente. A falta de oxigénio causou morte cerebral a todas as pessoas no avião, que não se aperceberam do que estava a acontecer.

No caso do avião da Germanwings, fica por explicar a descida, controlada, quando o avião voava a uma altitude de 11 500 metros, menos de uma hora depois de levantar voo.

2. Incêndio no cockpit

Um cenário de incêndio no cockpit também é possível e até pode justificar o facto de os pilotos não terem comunicado ou enviado qualquer sinal de emergência para os controladores aéreos. Mas, no caso do A320 que caiu nos Alpes, também fica por explicar a descida controlada do aparelho e o facto de já ter sido 

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excluída a hipótese de o avião explodir no ar.

3. Falha nos motores

A falha total dos dois motores poderá explicar a perda de altitude. Ainda assim, especialistas de aviação alertam que a aeronave teria descido mais devagar. O Airbus A320 da Germanwings demorou apenas oitos minutos a perder altitude até se despenhar.

4. Mau tempo

Esta é uma hipótese praticamente descartada, uma vez que não se registavam chuvas, queda de neve ou turbulência na altitude a que seguia o A320.

5. Falha mecânica

Já aconteceu em outros voos. Como recorda a BBC, um deles foi em 2009, com um Airbus A330 da Air France que voava do Rio de Janeiro para Paris. Uma série de anomalias nos computadores de bordo confundiram os pilotos, que faziam um voo noturno e com más condições atmosféricas. O avião acabou por cair, causando a morte a todas as 229 pessoas a bordo.

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No caso da Germanwings o voo foi diurno, não havia más condições atmosféricas e era provável que os pilotos tivessem avisado os controladores no caso de falhas mecânicas ou eletrónicas sucessivas. Não há indicação de pedidos de socorro por parte do piloto. 
 
6. Erro humano

Especialistas europeus e norte-americanos dizem que a perda de altitude do A320 da low cost alemã sugere uma descida controlada, um procedimento habitual em situações de risco. Ainda assim, os pilotos podem ter-se confundido durante essa tentativa de fazer descer o avião, o que o poderá ter feito embater na montanha.
 
7. Ataque terrorista

A possibilidade de alguém ter interferido no comando do A320 é possível, mas não é prioritária nas investigações

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 que estão a ser feitas. Numa situação de sequestro, os pilotos poderiam ter avisado por rádio os controladores ou ter utilizado códigos secretos para comunicar com as autoridades.

Mesmo em caso de sequestro, é improvável que a tripulação tenha aceitado uma descida controlada em direção a uma montanha.
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