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Holanda aposta no «scanner» corporal contra o terrorismo

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Autoridades esperam pela autorização da União Europeia para poder travar terroristas como Umar Farouk Abdulmutallab

No aeroporto de Amesterdão, de onde partiu o avião da Delta Airlines que quase sofreu um atentado terrorista, as autoridades acreditam que há solução para detectar bombas coladas ao corpo através de um scanner corporal. Só falta mesmo aprovação da União Europeia, embora se saiba que Bruxelas não simpatiza com um aparelho que praticamente despe virtualmente as pessoas.

O processo é simples: uma passageira virtual passa pelo scanner e quem está do outro lado da máquina vê uma senhora praticamente nua. É por esta razão que o Parlamento Europeu já chumbou o scanner corporal, mas o aeroporto de Amesterdão acaba de fazer uma demonstração depois de introduzir uma alteração na máquina que torna o processo muito mais discreto.

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Graças a um novo software, o olho humano de um controlador é dispensado. A leitura corporal fica exclusivamente a cargo do computador perante a representação de um corpo, portanto menos realista. O computador lê e analisa as imagens, sendo que além de metais, pode detectar qualquer tecido.

Os holandeses asseguram que todos os processos de segurança foram aplicados aos passageiros do voo da Delta Airlines que teve como destino Detroit, nos Estados Unidos, mas o problema é que não existe nenhum aparelho que forneça 100 por cento de garantias.

Mais perigoso do que o terrorista do sapato

A carga explosiva que levada cozida na sua roupa o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab era o dobro da quantidade utilizada por Richard C. Reid, conhocido como o «terrorista do passado», revela o jornal «Washington Post».

As conclusões preliminares da investigação indicam que o terrorista levava 80 gramas de pentaeritritol, o que seria suficiente para destruir o avião caso o sistema de detonação não tivesse falhado. As autoridades, porém, ainda continuam a investigar a roupa interior do indivíduo para perceber melhor o funcionamento do engenho.

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Depois de inspeccionar mais de 300 posts escritos por Abdulmutallab no Facebook e diversos chats islamitas, o jornal revela que o jovem nigeriano, filho de um banqueiro, tentava encontrar consolo para a solidão e sustentar as suas crenças muçulmanas.

«Sinto-me deprimido e só. Não sei o que fazer. Para além disso, creio que a solidão me leva a outros problemas», relatou o próprio em Janeiro de 2005 sob o pseudónimo de Farouk1986.

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