Os dois militares italianos sequestrados no Afeganistão foram libertados hoje numa operação da Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF), durante a qual ficaram feridos, um deles em estado grave, anunciou o Ministério italiano da Defesa, à Lusa.
No decorrer da operação terão morrido, também, entre quatro e cinco elementos do grupo dos raptores.
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Os dois militares italianos, cuja identidade não foi anunciada, foram transferidos, mais tarde, para uma unidade hospitalar da ISAF, referiu a mesma fonte.
O ministro da Defesa italiano, Arturo Parisi, mostrou-se «satisfeito» com a libertação dos militares e «elogiou» os esforços para que ela fosse conseguida.
Os dois militares desaparecidos desde sábado, com um motorista e um tradutor, afegãos, estavam a tentar desenvolver contactos com as autoridades civis locais em Shindad.
A Itália participa com cerca de 2.000 homens na ISAF, dirigida pela NATO desde o Verão de 2003.
No total, a Força Internacional de Assistência à Segurança tem cerca de 31.000 militares no Afeganistão, 5.500 dos quais são britânicos.
Um novo contingente português, composto por 110 militares, está destacado desde finais de Agosto no Afeganistão, tendo a cargo missões operacionais, enquanto a Alemanha possui um contingente de 3.200 soldados no norte daquele país.
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