Mensagens recebidas pela Air France indicam que o avião voava a uma altitude mais baixa do que é normal, no momento em que foi registado no radar pela última vez, noticia a «Folha de São Paulo». Estas mensagens indicam que o avião pode ter caído em «queda livre», sendo esta, de momento, a causa mais provável para o acidente, uma vez que especialistas afastam também a hipótese de explosão.
A revista «Aviation Herald», especializada em acidentes aéreos, refere que o avião iniciou uma descida de altitude em queda livre. De acordo com o mesmo órgão de informação, a primeira mensagem, que alertava para o facto do aparelho estar em voo vertical, foi recebida já com o piloto automático desligado. Ao fim de quatro minutos de contactos a partir do avião supõe-se que o aparelho tenha chocado com o oceano.
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Entretanto, a agência Reuters revelou que o ministro da defesa brasileiro, Nelson Jobim, afirmou que a presença de óleo no oceano sugere que não houve qualquer explosão no ar. O mesmo responsável declarou ainda que já foram encontradas partes internas do avião, mas nenhum corpo foi ainda localizado. «Não há mais dúvida da situação de queda neste local», disse Jobim
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Alguns dos familiares das vítimas, hospedados no Hotel Carioca, deram o testemunho do que aconteceu com alguns dos desaparecidos. No vídeo de relatos dos familiares , a mãe de José Amorim revelou que no dia em que o avião caiu no oceano o filho completava 35 anos.
Nesta quarta-feira, várias personalidades estiveram presentes na celebração de uma missa (veja aqui o vídeo), em França, em memória das 228 vítimas do voo que ligava o Rio de Janeiro a Paris.
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Para conseguir chegar a uma conclusão mais objectiva para a causa do acidente, está a ser procurada a caixa negra. As buscas estão a ser feitas pela Aeronáutica, os mesmos que anunciaram nesta quarta-feira ter localizado mais destroços.
O ministro da Defesa brasileiro, Nelson Jobim, afirmou na terça-feira que a caixa-negra do voo 447 da Airbus, pode estar a uma «profundidade que varia entre 2.000 e 3.000 metros» no oceano Atlântico.
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No domingo o avião emitiu uma mensagem automática de despressurização e de curto-circuito. Este foi o último sinal vindo do voo 447 e é até ao momento a única certeza do que aconteceu ao aparelho.
Relatos mais recentes apontam ainda para problemas na fuselagem do avião, inclusivamente uma das mensagens recebidas a partir do avião referia um reparo numa área da mesma.
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