O grupo extremista AQMI, Al-Qaeda no Magrebe Islâmico, confirmou que mantém reféns cinco cidadão franceses e avisou o Governo de Paris para não cometer «qualquer estupidez». A notícia é avançada esta quinta-feira pela agência «EFE».
Recorde-se que o grupo de franceses foi sequestrado a semana passada, no Níger, perto de uma mina de urânio. Na terça-feira o grupo AQMI já tinha assumido a responsabilidade pelo rapto dos funcionários da empresa francesa Areva, mas esta quinta-feira foi divulgada nova mensagem. E, desta vez, deixou um aviso.
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Perante a possibilidade da França tentar uma operação de resgate, os extremistas apelam a Paris para não cometer «qualquer estupidez». Recorde-se que em Julho passado, uma operação militar na fronteira do Mali para libertar um refém, vitimou vários radicais e terá terminado, também, com a morte do cidadão francês.
A nova mensagem, uma gravação sonora, foi primeiro divulgada na Internet e transmitida, entretanto, pela estação de televisão «Aljazeera».
«Enquanto anunciamos a nossa reivindicação desta operação sagrada, informamos ao governo francês que os mujahedins entrarão em contacto mais tarde para fazer os seus pedidos legítimos», afirma um representante dos extremistas na mensagem.
E para justificar o sequestro deste último grupo de franceses, o AQMI acusou-os de ter causado mortes e ferimentos a milhares de muçulmanos devido ao «uso imoral e contínuo» das minas de urânio.
Recorde-se que no início desta semana, vários governantes franceses assumiram que o território francês está sob uma importante ameaça de ataque terrorista, que já está a ser considerado pelas autoridades como iminente.
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