Um dos dois amigos que se encontravam com o luso-descendente morto por um tigre num jardim zoológico norte-americano estava alcoolizado e admitiu ter-se posto de pé no parapeito do recinto do animal, disse a polícia em tribunal, informa a lusa.
Segundo o relato policial inscrito nos registos do tribunal, naquela posição o jovem terá gritado e acenado ao tigre, que saltou a cerca e acabou por matar Carlos Sousa Jr., de 17 anos.
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Paul Dhaliwal, de 19 anos, disse ao pai de Carlos Sousa que os três jovens gritaram e acenaram ao tigre mas insistiu que nunca atiraram nada para o recinto do animal que o pudesse provocar, refere o pedido para um mandado judicial de busca apresentado pela polícia em tribunal e citado pelo San Francisco Chronicle.
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O texto do mandado, que visa o acesso aos telemóveis e ao carro usados pelas vítimas, cita múltiplos relatos de um grupo de jovens que frequentemente espicaçava animais no jardim zoológico, refere o jornal.
Os resultados do teste de alcoolemia efectuado a Dhaliwal mostrou que o nível de álcool no seu sangue era de 0,16 por cento depois do ataque, o dobro do limiar estabelecido para embriaguez, enquanto o do seu irmão de 24 anos, Kulbir Dhaliwal, era de 0,02 e o de Carlos Sousa 0,02 por cento, refere a inspectora Valerie Matthews, que assina o pedido de mandado.
Segundo a agente, os três tinham vestígios de marijuana no seu organismo.
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