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EUA: polícia procura «serial killer»

É suspeito de 11 homicídios em 23 anos. Violava as vítimas, matava-as de depois atirava os corpos a lixeiras ou becos

As autoridades da Califórnia, em Los Angeles, estão no encalço de um homicida em série, suspeito de ter matado pelo menos 11 pessoas, várias das quais prostitutas, durante um período de 23 anos, noticia a CNN.

O chefe da polícia de Los Angeles, Charlie Beck, afirmou que o ADN recolhido e os testes de balística convenceram os detectives de que o mesmo assassino está ligado aos homicídios de Los Angeles e de Inglewood. As vítimas eram prostitutas ou toxicodependentes que foram abusadas sexualmente e depois mortas e lançadas para lixeiras ou becos, informaram as autoridades.

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«Nós temos várias provas e a ligação entre tantos casos do mesmo ADN, vai permitir resolver este caso», afirmou o chefe da polícia.

A morte mais recente, em Janeiro de 2007, foi ligada às análises de ADN de outro caso de há 13 anos. No entanto, as autoridades não conseguiram identificar o assassino através das bases de dados de ADN estatais e federais de indivíduos condenados.

De acordo com o chefe da polícia de Los Angeles, as autoridades continuam a analisar mais de 50 mil condenados por crimes similares, mas até agora não descobriram nenhum indivíduo com o perfil genético que foi recolhido dos locais dos crimes.

Os investigadores estão também a explorar os intervalos entre os crimes para saberem se há a possibilidade de o assassino ter estado preso.

Todas as vítimas eram jovens afro-americanas, mas, no entanto, um afro-americano também foi vítima do assassino. O primeiro crime ocorreu em 1985 quando Debra Jackson, de 29 anos, foi baleada várias vezes no peito. Passaram três anos até as autoridades perceberem que a arma utilizada para matar a jovem foi usada em mais sete crimes.

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Em 1988, uma mulher foi abusada sexualmente e baleada. Porém, sobreviveu e deu à polícia uma vaga descrição do suspeito. No entanto, segundo as autoridades, as características descritas não eram suficientes para criarem um retrato-robot.

Esses casos mantiveram-se arquivados até os detectives terem conseguido ligá-los a mais três homicídios, em 2002, devido ao avanço na tecnologia de análise ADN.

Outra das teorias investigadas pelas autoridades é a possibilidade de o assassino ter abandonado o estado da Califórnia e ter cometido mais crimes noutras partes do país.

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