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Yassin Sahli é o nome que trouxe o terror de volta a França. O principal suspeito do atentado, que François Hollande não hesitou em classificar como terrorista, é um “muçulmano normal” de 35 anos e que esta sexta-feira, alegadamente, decapitou o patrão e provocou várias explosões numa fábrica francesa, perto de Lyon.
O crime, que ocorre cinco meses depois do atentado terrorista ao jornal “Charlie Hebdo”, volta a chocar os franceses e lembra que a ameaça terrorista está ainda longe de ser controlada. A pista terrorista no atentado desta sexta-feira foi de imediato assumida pelo próprio Presidente francês, mas as informações disponíveis sobre Yassin Sahli, ainda que apontem nesse sentido, não são ainda conclusivas.
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A decapitação é a mais recente forma de terror. O facto de ter ocorrido em solo francês alegadamente acompanhada de inscrições árabes e duas bandeiras islâmicas, segundo as agências de notícias internacionais, reforça a convicção de que Yassin Sahli mais de que um crime de sangue, cometeu um ataque terrorista, ao decapitar o patrão com quem trabalhava.
A ligação ao terrorismo de Yassin Sahli foi de resto revelada pelas autoridades francesas. Foi o próprio ministro do Interior francês, Bernand Cazaneuve, que numa primeira reação aos jornalistas revelou a identidade do suspeito e que este tinha ligações ao movimento salafista, uma corrente extremista do ramo maioritário do Islão, o sunismo.
Bernard Cazeneuve afirmou ainda que, em 2006, o suspeito foi objeto de uma ficha "S", reservada para as pessoas suspeitas de atentar contra o Estado, que não foi renovada em 2008. O suspeito não tinha até ao momento cadastro judicial, nem existiam indicações de que tivesse participado em qualquer atentado terrorista.
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"Não sei o que aconteceu, foi detido? Esta manhã saiu às 07:00 . Trabalha como distribuidor. Não voltou a casa entre as 12:00 e as 14:00 e estava à espera dele à tarde. Dizem que é um atentado, mas não é possível. Conheço o meu marido, temos uma vida familiar normal”, disse.
O jornal foi ainda tentar
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O religioso radical, de nome Ali, abandonou a cidade depois de ter liderado uma tentativa de controlar o poder na mesquita com um grupo de radicais islâmicos. Mais tarde, Ali foi para o Egito e para a Indonésia, onde terá feito parte de um atentado terrorista, estando atualmente em Marrocos.
As informações, ainda não confirmadas oficialmente, são para já a ligação possível de Yassin Sahli ao terrorismo. O jornal francês diz mesmo que as fontes contactadas adiantam que há uma forte probabilidade de ser este o elo que explica o radicalismo.
A pista terrorista é até ao momento o indício mais sólido das autoridades francesas, mas na conferência de imprensa da Procuradoria-Geral, as autoridades fizeram questão de afirmar
Apesar de ter alegadamente provocado várias explosões ao chocar com as botijas de gás presentes na fábrica, Yassin só fez dois feridos e um morto: o próprio chefe que decapitou com uma faca já encontrada pelas autoridades. Yassin acabou ferido na cabeça, mas ao ser neutralizado por um bombeiro, sobreviveu. Está agora detido pelas autoridades francesas e ao contrário do que acontece em muitos outros casos, várias horas após o ataque o mundo ainda não lhe conhece
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