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Papelarias de Bruxelas ameaçadas para não venderem «Charlie Hebdo»

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Cerca de 30 mil exemplares do jornal «satírico» deverão estar à venda esta quinta-feira na Bélgica

Quatro papelarias em Bruxelas foram ameaçadas através de uma carta que avisa para as consequências que podem vir a sofrer caso decidam colocar à venda a edição desta semana do jornal «satírico» «Charlie Hebdo», a primeira edição após o ataque terrorista que matou 12 pessoas na última quarta-feira (7).

Segundo a AFP, cerca de 30 mil exemplares da edição lançada esta quarta-feira, na França, deverão chegar amanhã às bancas belgas, e é esperado que esgotem rapidamente, como aconteceu no país de origem

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«Recomendo que não divulguem estes cartoons do nosso amado Maomé [publicados] nesta revista detestável, «Charlie Hebdo», sob o risco de represálias contra vós e o vosso horrível negócio», lê-se numa das cartas, segundo o jornal «Het Laateste Nieuws».

As autoridades belgas estão a levar a ameaça «muito a sério» e estão a analisar as imagens de videovigilância para tentar descobrir quem deixou as cartas.

«No contexto atual, este tipo de ato é intolerável», disse o porta-voz do Ministério Público de Bruxelas, Laurens Dumont à «Belga».

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