Joshephine Witt é a jovem mulher que está nas bocas do mundo. A ativista, de 21 anos, causou o pânico no Banco Central Europeu, esta quarta-feira, quando saltou para cima da mesa onde estava um dos homens mais poderosos do mundo, Mario Draghi.
A manifestante interrompeu a conferência de imprensa e gritou repetidamente «Abaixo a ditadura do BCE», enquanto espalhava confettis e folhas de papel, que, sabe-se agora, continham reclamações sobre o presidente do BCE.
Wiit foi formalmente associada ao grupo de ativistas Femen, mas já esclareceu que agiu de forma autónoma. Vesti-a uma t-shirt onde se lia também «Abaixo a ditadura do BCE» (no original «Dick-tatorship», um jogo de palavras com «pénis», em inglês).
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«Eu não espero que esta instituição ilegítima oiça a minha voz, nem entenda a minha mensagem. Hoje eu sou apenas uma "borboleta" a enviar a sua mensagem, mas prepara-te, mais está para chegar», afirmou Witt.
A ativista foi levada da sala de imprensa do BCE para a esquadra da polícia em Frankfurt onde, segundo a própria, passou duas horas e meia e saiu em liberdade sem nenhuma acusação.
«Saí da esquadra da polícia. Whoop whoop!», escreveu Witt a um amigo.
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«Nunca teve um mandato, nunca for votado ou eleito. Ele impõe políticas na sociedade que são completamente contra a democracia».
O incidente no BCE não foi o primeiro que deixou Witt em apuros. Já em dezembro do ano passado, a ativista fez um protesto em topless durante uma missa na Catedral da Colónia, na Alemanha, e foi multada por causar «distúrbios à prática religiosa».
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