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Obama é o preferido dos líderes europeus

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«A Europa está de joelhos a rezar que seja Obama», diz analista político

O candidato democrata Barack Obama é o preferido dos líderes europeus para ganhar as eleições norte-americanas. Culpa também do republicano George W. Bush. Mas há temas que não serão tão pacíficos quanto isso nas relações UE-EUA.

Para Michael Cox, professor em Relações Internacionais da universidade London School of Economics (LSE), não existe qualquer dúvida sobre qual candidato, entre o republicano John McCain e o democrata Barack Obama, os líderes europeus esperam que vença as eleições presidenciais de 04 de Novembro.

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«A Europa está de joelhos a rezar que seja Obama», afirmou à Agência Lusa, apesar de os líderes europeus evitarem manifestar publicamente as suas preferências. Para este académico, a empatia é tão grande que até a direita britânica, tradicionalmente mais próxima do partido Republicano, parece estar do lado dos democratas.

Mas Michael Cox afirmou estar convencido de que, se Obama for escolhido para ocupar a Casa Branca, o democrata «vai voltar com alguns pedidos difíceis para os europeus», em especial para alemães e franceses.

A questão do Afeganistão, onde está em curso uma operação militar da NATO e cujo sucesso o democrata considera importante, é uma das questões onde as divergências poderão ser mais visíveis. «Barack Obama vai voltar e pedir aos franceses e alemães mais empenho e soldados no terreno a combater ao lado de norte-americanos, britânicos, australianos e canadianos», previu Cox.

Outros temas em que Washington pode diferir da Europa, referiu, são as relações com a Rússia, mais tensas depois da invasão da Ossétia do Sul em Agosto, e com o Irão, que tem sido criticado por manter o seu plano nuclear. «A Aliança (NATO) vai ser testada», afirmou.

A unidade dos 27 em relação aos EUA será também importante, salientou Charlie Beckett, ex-jornalista e director do departamento de comunicação da LSE, que disse estar minada pela «falta de coerência europeia». «O desafio para a Europa», diagnosticou, «será decidir o que querem dizer aos EUA».

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