Já fez LIKE no TVI Notícias?

Washington em obras para receber Obama

Arredores da Casa Branca recebem os últimos retoques. Posse é na terça-feira

Os arredores da Casa Branca, assim como das ruas por onde passará a comitiva do presidente eleito Barack Obama, terça-feira, recebem esta quinta-feira os últimos retoques para receber o novo inquilino da Casa Branca, refere a Lusa.

Dezenas de equipas de trabalhadores apressam-se por estes dias para que em cada esquina, rua e lugar por onde está prevista a passagem de Obama, haja bancadas para se poder ver o que será o primeiro presidente negro da história norte-americana.

PUB

Também os edifícios foram decorados com bandeiras, fitas e faixas de riscas vermelhas, azuis e brancas, e as montras das lojas arranjaram espaço para homenagear o próximo presidente.

Obama pronunciará o seu discurso de investidura no Capitólio, sede do Congresso e do Senado, e depois da tomada de posse oficial iniciará um percurso de 2,7 quilómetros pela Avenida de Pensilvânia, que desemboca na Casa Branca.

São esperados entre três a cinco milhões de pessoas na capital norte-americana para assistir a este desfile e saudar, ainda que seja à distância, o 44º presidente dos Estados Unidos.

Na Casa Branca, carpinteiros, pintores e construtores afadigam-se para acabar a tribuna que vai ser ocupada pelo presidente eleito, a mulher, Michelle, e as suas filhas Malia, de 10 anos, e Sasha, de 7, na última parte do trajecto.

Entre eles há muitos hispânicos como os salvadorenhos Carlos Sánchez, de 39 anos, e Elmer López, de 22, que pertencem à União dos Carpinteiros e foram contratados pela Câmara de Washington.

PUB

Trabalham contra-relógio, quase sem descanso mas «orgulhosos» de fazer parte de um acontecimento como este, asseguraram dois deles.

Nenhum dos dois pôde votar nas eleições de 04 de Novembro porque, embora estejam nos Estados Unidos há mais de dez anos, só têm autorização de trabalho.

«Temos todas as esperanças nele», disse Sanchez sobre Obama.

«Vê-se que é um homem humilde. As suas palavras dizem muito em comparação com o seu predecessor (George W. Bush)», opinou Sanchez, que não se esqueceu de pedir a Obama uma reforma da emigração que lhe permita reunir-se aos seus dois filhos, que já não vê há uma década.

«Sente-nos mais próximo, para ele são iguais todas as pessoas, de cor diferente, de raça diferente, e isso é bom», assegurou por seu lado Lopez.

PUB

Últimas