Apesar do fundador do Wikileaks estar preso, o site continua a divulgar informação.
Num e-mail confidencial de 2005, os Estados Unidos referem que Dilma Rousseff, actualmente eleita presidente do Brasil e que havia sido recém-nomeada para a Casa Civil, «organizou três assaltos a bancos» e planeou o «roubo ao cofre do Adhema» na ditadura, segundo a «Folha».
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Ora, Dilma Rousseff nega a participação em acções armadas quando militou em organizações de esquerda, nos anos 60, e o processo sobre de Dilma, na Justiça Militar, refere que «chefiou greves», mas «não é acusada de organizar ou planear assaltos».
O embaixador dos Estados Unidos em Brasília, Thomas Shannon, já reagiu ao e-mail alegadamente enviado pelo seu antecessor: Em declarações à «Folha» adianta que: «O governo dos Estados Unidos não tem informação que confirme essas alegações. Ao contrário, nós temos uma longa e positiva relação com a presidente eleita».
Os documentos divulgados pela Wikileaks descrevem o perfil de Dilma Rousseff: falam sobre a personalidade e sobre as condições para ser eleita presidente do Brasil. O cancro diagnosticado em 2009, à presidente agora eleita, também foi acompanhado pela administração americana. O assunto mereceu a seguinte informação: «numa reunião com um visitante de Washington, Rousseff aparentava estar bem, com cor natural e maquilhagem leve». Até a dieta de Dilma é objecto de análise.
Em 2009, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, escreve: «Gostei muito dos e-mails da embaixada com os perfis dos candidatos a presidente em 2010 e sobre suas estratégias».
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