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Príncipe de Gales e Camila casaram finalmente

Depois de manterem uma relação secreta durante 30 anos. FOTOS e VÍDEO

Mais de 20 mil pessoas viajaram hoje para Windsor, em Inglaterra, para poder assistir ao casamento do Príncipe Carlos com Camilla Parker Bowles, que decorreu exactamente como previsto, longe dos olhares do público.

No final da cerimónia civil, o único momento em que o casal saiu das paredes do Castelo de Windsor, várias pessoas mostraram a sua desilusão aos jornalistas e à polícia que esteve no local, pelo facto de não terem podido ver nem sequer o carro com os noivos.

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Alguns estudantes de Manchester, mais revoltados que os restantes espectadores, disseram à Lusa que se sentiam "desprezados" pela Casa Real, por não ter sido previsto nenhum passeio pelo meio da multidão, tal como aconteceu no primeiro casamento do Príncipe de Gales com a Princesa Diana.

Tudo tinha sido anunciado com muita antecipação, mas a maior parte das pessoas que foram a Windsor não se apercebeu, pelos planos divulgados pela polícia nos últimos dias, que o único lugar onde era possível ver e aplaudir o casal era a pequena rua entre o registo civil e a entrada principal do castelo, por onde o Rolls-Royce da Rainha levou os noivos e onde não cabiam mais de 20 por cento de toda a assistência.

Todas as restantes vias em redor do Castelo, isoladas com barreiras de segurança para a eventualidade de o Príncipe querer dar oportunidade a mais gente de o ver, ficaram preparadas para uma festa que não chegou a acontecer.

Bryan, um escocês do mesmo grupo de estudantes, acusava o primeiro aspirante ao trono de Inglaterra de ter "virado as costas ao seu povo" com "arrogância e petulância".

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Mais resignados, os restantes espectadores ultrapassaram a distância dos protagonistas concentrando-se nas televisões que alguns restaurantes e pubs locais disponibilizaram, por onde acompanharam a trasmissão da cerimónia religiosa, com os aplausos e gritos que estavam reservados para as ruas.

Outros aproveitaram para comprar uma das muitas recordações com que as lojas de Windsor se muniram aos milhares.

Abum Mayim, o proprietário de um desses estabelecimentos, à frente do Castelo, disse à Lusa que ainda não teve tempo de fazer as contas ao negócio, mas que só na véspera já tinha vendido mais de mil artigos relacionados com o matrimónio de Carlos e Camilla.

Os aventais de cozinha e os pratos comemorativos eram os artigos mais procurados pelo público, de acordo com este comerciante, mas a parafernália de merchandising incluía objectos tão distintos como canetas, almofadas, dedais, baralhos de cartas e todo o tipo de porcelanas.

Quase todos os artigos têm a cara do Príncipe Carlos e da Duquesa da Cornualha estampados, juntamente com a data "8 de Fevereiro" - um erro que se explica com o adiamento do casamento em cima da hora, por causa do funeral do Papa.

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