Os políticos canadianos têm elogiado a reação rápida de um chefe de segurança, que se acredita ter disparado sobre o atirador que abriu fogo no Parlamento de Otava, na passada quarta-feira.
O sargento-de-armas Kevin Vickers, um ex-veterano da Polícia Montada Real Canadense (RCMP) de 58 anos, tinha a responsabilidade de salvaguardar a Câmara dos Comuns e os edifícios do Parlamento, além dos seus ocupantes.
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«Ainda não se sabem todos os detalhes, mas o sargento de armas, um ex-Polícia Montada, foi aquele que atacou o atirador, ou pelo menos um deles, e impediu-o. Ele fez um trabalho fantástico, disparou contra o atirador e agora está morto», disse o Ministro dos Negócios Veteranos, Julian Fantino, ao Toronto Sun.
Fantino acrescentou ainda no Twitter: «Estou seguro e profundamente grato ao Sargento Kevin Vickers e às nossas forças de segurança pelo ato altruísta de nos manter a salvo.»
Vickers, de 58 anos, também foi rotulado como um herói pelo ministro do Canadá, Peter MacKay de Justiça, que twittou: «A todos em Ottawa, fiquem seguros e fortes. Agradeço a Deus pelo Sargento Kevin Vickers e as nossas forças de segurança. Verdadeiros heróis».
Martha Hall Findlay, empresária e ex-deputada, disse que estava «muito orgulhosa» do sargento, enquanto o seu irmão, John Vickers, escreveu no Twitter: «os pensamentos estão com o meu irmão mais velho».
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Após a sua nomeação, Rob Nicholson, líder do governo na Câmara dos Comuns, tinha afirmado: «Ele tem não só um grande historial de segurança, como também incorpora as qualidades que os parlamentares e os canadenses esperam de um Sargento. Estou confiante de que Vickers vai cumprir o seu papel como Sargento com a mesma lealdade, distinção e honra que tem mostrado durante a sua carreira, tanto com o RCMP e, mais recentemente, no seu atual papel como Diretor de Operações de Segurança, com a Câmara dos Comuns».
As autoridades ainda não disseram nada sobre um possível motivo para o ataque, nem quaisquer detalhes sobre o suspeito falecido. O suspeito é um homem canadiano, de 32 anos, convertido ao Islão, e que tinha o passaporte apreendido por ser considerado um viajante de «alto risco».
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