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Canibal alemão diz que é um homem normal

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Armin Meiwes condenado por matar e comer um homem deu entrevista

O canibal alemão, Armin Meiwes, condenado a prisão perpétua por matar e comer um homem, deu a sua primeira entrevista para a televisão. Ao canal RTL, Meiwes descreveu o sabor da carne e disse ainda ser uma pessoa normal, noticia o site da G1.

O crime chocou o mundo já que a vítima terá implorado para ser devorada. Armin Meiwes explica que a carne tinha sabor de carne de porco, e como preparou uma requintada refeição: bife com molho de pimentão verde, croquetes e couve de Bruxelas.

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Na entrevista, que foi exibida esta segunda-feira à noite, Meiwes, de 46 anos, apareceu calmo e saudável enquanto falava sobre o desejo de décadas de consumir outro homem.

O caso foi descoberto em Dezembro de 2002, e os pormenores sórdidos foram manchete em todo o mundo. Meiwes filmou-se a si próprio a matar, a tirar as vísceras e a cortar em pedaços o cadáver do engenheiro informático, Bernd Brandes, de 42 anos. Segundo os relatos da época, os dois homens conheceram-se na internet através de mensagens intituladas: «procura-se homem para massacre».

«Sim, as pessoas que não conseguem ver este mundo acham monstruoso. Mas eu sou um ser humano normal», ele disse ao entrevistador, Gunter Stampf, que escreveu o livro «Entrevista com um Canibal», que tem como base 30 encontros com Meiwes na prisão. As entrevistas foram aprovadas pelo tribunal de Frankfurt que o condenou.

Durante os dois julgamentos, em 2004 e 2006, Meiwes disse que sempre sonhou em ter um irmão mais novo - «alguém para fazer parte de mim» - e ficou fascinado pelo canibalismo como meio de satisfazer esta obsessão. Os desejos foram alimentados pela internet, onde fez contatos com mais ou menos 400 homens interessados em canibalismo.

Encontrou o par ideal em Brandes, que tinha obsessão por ser comido. «A primeira mordida foi com certeza única, indefinível, já que eu tinha sonhado com isto durante trinta anos» disse. «A carne tem sabor de porco, um pouco mais amarga e mais forte. Tem um gosto muito bom», afirmou.

Meiwes cumpre pena em Kassel, na região central da Alemanha, e pode candidatar-se à liberdade condicional depois de cumprir 15 anos obrigatórios na prisão. Um exame psiquiátrico feito antes do julgamento concluiu que ele não é louco, mas tem uma «alma muito perturbada». «Eu quero ter apoio psicológico, sei que preciso, e espero que isto aconteça em algum momento», disse Meiwes.

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