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China: queda de ponte fez 36 mortos

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Continuam desaparecidas 23 pessoas. Buscas prosseguem

O número de mortes provocadas pela queda de uma ponte no centro da China aumentou para 36, enquanto as operações de salvamento prosseguem para encontrar 23 pessoas ainda desaparecidas, noticia quarta-feira a imprensa estatal do país, noticia a Lusa.

A ponte de 368 metros que atravessa o rio Tuo, na província central de Hunan, caiu segunda-feira quando os trabalhadores removiam os andaimes de aço montados para auxiliar no processo de construção, disse a Administração Estatal de Segurança no Trabalho, através de um comunicado publicado na sua página de Internet.

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A agência de notícias chinesa escreve que 123 trabalhadores se encontravam no estaleiro da ponte no momento do colapso, com 64 a conseguirem escapar, mas alguns jornais locais avançam a possibilidade de haver também pessoas a nadar no rio ou debaixo da ponte no momento da queda.

O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, veio a público dizer que os responsáveis pelo acidente vão «enfrentar a força da lei», enquanto se procuram ainda as causas para a queda da infra-estrutura, a que deveria abrir oficialmente dentro de poucas semanas.

A Nova China informou terça-feira que o gestor e o supervisor do projecto de construção da ponte, com um custo estimado de 1,6 milhões de dólares (1,19 milhões de euros) e a cargo de uma empresa detida pelo governo provincial de Hunan, foram presos de imediatos pela polícia.

Vários portais chineses estão a mostrar imagens actualizadas do local do acidente, vendo-se ainda uma grande quantidade de destroços caídos nas águas do rio no condado de Fenghuang, um popular destino turístico na região.

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O colapso da ponte acontece após o governo chinês anunciar segunda-feira que até 2010 vai realizar obras em cerca de 6.300 pontes danificadas ou perigosas em todo o país.

«Esta lição sangrenta», como lhe chama hoje o jornal China Daily em editorial, está a revoltar a opinião pública chinesa, que pretende que as medidas de segurança sejam uma prioridade em relação ao lucro imediato das empresas que estão a construir infra-estruturas vitais para a rede de comunicações do país.

Os acidentes de trabalho são muito comuns na China, sendo causa de morte para 109 mil trabalhadores em 2006, de acordo com dados da Administração Estatal de Segurança no Trabalho.

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