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Brasil: escândalos continuam a surgir, mas Dilma sobe nas sondagens

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«Não posso ser responsabilizada pelo que faz o filho ou parente de alguém (...), mas daí fazer qualquer relação com a minha campanha são outros quinhentos», diz candidata do PT

As demissões continuam, mas as suspeitas não desaparecem. A campanha eleitoral no Brasil continua bem quente, com suspeitas a recaírem sobre a candidata apoiada por Lula da Silva, Dilma Rousseff. Agora, foi o director de operações dos Correios a demitir-se por implicação no escândalo de tráfico de influências que afecta a Casa Civil do Presidente.

Dilma continua imparável, apesar dos escândalos. Segundo os últimos dados do Ibope, o instituto brasileiro de opinião pública, a candidata do PT lidera claramente a corrida, com 51 % das intenções de voto. Na última semana, o seu adversário, José Serra, do PSDB, caiu dois pontos, e tem agora 25 por cento, menos de metade. As eleições realizam-se dentro de menos de duas semanas, a 3 de Outubro.

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Tudo isto, apesar de mais uma demissão no topo da estrutura do estado. Desta vez foi o coronel Eduardo Rodrigues, director de operações dos Correios brasileiros. Rodrigues estará implicado no escândalo que afecta Erenice Guerra, ex-chefe da Casa Civil de Lula, cujos filhos terão recebido luvas para favorecer empresas junto do estado.

A oposição tenta envolver Dilma, mas sem sucesso. A candidata diz que nada tem a ver com o assunto, e que ninguém pode saber tudo o que vai na sua família. Em entrevista ao programa «Bom Dia Brasil», da Globo, Rousseff foi questionada pelas denúncias de lobby contra Israel Guerra, filho da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra: «Não posso ser responsabilizada pelo que faz o filho ou parente de alguém. Se ele admitiu que recebeu ele é culpado. Então vai pagar por isso, mas daí fazer qualquer relação com a minha campanha são outros quinhentos. A minha campanha não está envolvida».

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