Os homens holandeses decidiram dar as mãos pela defesa dos direitos dos homossexuais, na sequência da agressão brutal a um casal na cidade de Arnhem, no fim de semana.
Figuras públicas e anónimas, desde o presidente do Eurogrupo Jeroen Dijsselbloem ao ex-avançado do Benfica Pierre van Hooijdonk, estão a partilhar imagens de mãos dadas com outros homens por uma causa que está a correr mundo através da rede social Twitter (#allemannenhandinhand).
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Seis jovens, sendo o mais velho de 21 anos, foram detidos por suspeita de envolvimento no ataque de um casal gay na cidade holandesa de Arnhem, a cerca de 100 quilómetros de Amsterdão, na madrugada de domingo.
As vítimas caminhavam na rua de mãos dadas quando foram atacadas. Uma foi gravemente atingida na face, particularmente na boca, a outra fraturou algumas costelas.
O ataque foi condenado de imediato pela classe política, incluindo o primeiro-ministro Mark Rutte.
A resposta chegou na segunda-feira, com os deputados Alexander Pechtold e Wouter Koolmees, do partido D66, a entrarem de mãos dadas no parlamento.
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A fotografia chegou às agências de notícias e a internet fez o resto, através da hashtag #allemannenhandinhand, que significa “todos os homens de mão dada”.
Além dos parlamentares do D66, de membros do Governo, de Dijsselbloem e Van Hooijdonk, da Cruz Vermelha, entre outros, foram muitos os que quiseram dar a cara por uma causa que chegou, inclusive, a Nova Iorque, com os elementos da comissão holandesa nas Nações Unidas a saírem à rua de mãos dadas.
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