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México: guerra de cartéis faz 22 mortos

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Guerra sangrenta pelo controlo do tráfico para os Estados Unidos

Pelo menos 22 pessoas foram assassinadas sexta-feira e sábado no norte do México, zona transfronteiriça onde os cartéis da droga travam uma guerra sangrenta pelo controlo do tráfico para os Estados Unidos, revelaram as autoridades judiciais, citadas pela Lusa

Em Tijuana e na região que faz fronteira com a Califórnia, contaram-se 16 homicídios, entre os quais os de dois polícias, de duas mulheres, e um homem que os seus assassinos decapitaram.

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Perto do corpo, uma mensagem dizia «sto é o que acontece a todos os que se juntarem à família Arellano Felix»

O cartel conhecido como «dos irmãos Arellano Felix», enfraquecido pelas detenções da maior parte dos seus fundadores, tem sido combatido há vários meses pelos seus adversários no feudo «histórico» de Tijuana.

Duas dezenas dos seus homens foram mortos e os seus cadáveres foram empilhados, após duas execuções colectivas no início Outubro.

Em Ciudad Juarez, cidade conhecida como a mais violenta do México, o balanço de sábado foi inferior à média habitual de uma dezena de mortes, com seis mortos.

A guerra pelo controlo do tráfico de droga em Ciudad Juarez tem como protagonistas o cartel conhecido como «de Huarez», comandado por Vicente Carrillo Fuentes, que tem o pseudónimo de «vice-rei», o «de Sinaloa», dirigido por Joaquin «Chapo» («pequeno») Guzman, a monte desde a evasão de uma penitenciária mexicana em 2001, e o «do Golfo» de Osiel Cardenas, extraditado no início de 2007 para os Estados Unidos.

A guerra dos cartéis, que se estendeu a todo o México, já fez um total de mais de 4.500 mortes desde o início de 2008, entre ajustes de contas e confrontos com as forças da ordem.

A luta contra este «crime organizado» é uma prioridade definida pelo governo mexicano, que destacou mais de 36.000 polícias e militares contra os cartéis em todo o país.

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